sábado, 8 de fevereiro de 2014

Relato de Parto - Débora de Oliveira e o desejo de um parto respeitado.

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Olá pessoas, faz algum tempo que não venho aqui dividir com meus leitores as nossas peripécias, e hoje ainda não vim contar sobre elas, mas vim trazer para vocês uma história linda de empoderamento, e pedir com o maior carinho, se puderem compartilhar, contribuir, toda e qualquer ajuda será muita bem-vinda.


Débora é uma amiga e cliente, e está a espera de seu segundo bebê, sofreu violências obstétricas e hoje se empoderou e joga no time de  mulheres poderosas, de mães maravilhosas, hoje sua situação não a permite realizar o sonho, e abriu seu coraçãozinho e veio com humildade pedir nossa ajuda... nós vamos conseguir linda!!!!! Aqui ela conta sua história:


MINHA HISTORIA

Meu nome é Débora tenho 25 anos há dois anos e dois meses atrás descobri a gravidez já com 12 semanas, era tão esperada, pois já fazia algum tempo que estávamos tentando. Descobrimos por volta das 20 semanas que seriamos pais de uma MENINAAA, nossa Beatriz!






Durante a gestação toda falei para a minha GO que queria PN e ela sempre me falava que sim, seria possível, por volta das 20 semanas, ela me disse que estava com inicio de hipertensão e cortou todo sal da minha alimentação, e logo já havia abaixado. Por volta das 30 semanas ela me disse que estava com DIABETES GESTACIONAL, foi onde meu mundo caiu pela primeira vez,chorei e me desesperei com o fato que ela nem tentaria o PN, mas no consultório ela me acalmou dizendo que se conseguisse controlar poderíamos tentar. De fato consegui controlar só com alimentação. Com 36 Semanas ela me disse que viajaria e que ficaria um outro GO para me auxiliar se ela viesse antes do tempo.Com 39 Semanas ela voltou de viagem e no retorno ela me disse que teríamos marcar a cesárea pois seria perigoso passar das 40semanas.
No dia 14/05/2012 ela marcou a cesárea para o dia 17/05/2012 para as 18h00min, mas me disse que se entrasse em TP faríamos PN. No dia 15 eu acordei as 07h00min da manha e senti algo escorrer pelas pernas, achei que fosse xixi, mas meu marido achou melhor irmos para a maternidade, o plantonista constatou que minha bolsa não havia rompido e me mandou para casa. Na saída da maternidade recebi a ligação da secretaria da GO pedindo para passar no consultório e pegar a guia para ser autorizada da cesárea, fui ate e fiz todo o procedimento necessário, no mesmo dia fui com meu sogro ajudar a resolver algumas coisas no poupa tempo, logo depois fui no emprego do meu marido pegar o carro para ir para a casa , já na loja (por volta das 16:30)fui ao banheiro normalmente, chegando na frente da loja senti uma água escorrer para valer(agora minha bolsa rompeu mesmo.. heheh).No caminho de casa liguei para a secretaria e ela me orientou a tomar um banho morno e longo e ir para a maternidade que a GO me encontraria la.
Por coincidência o mesmo plantonista da manha me atendeu e confirmou que a bolsa havia rompido, eu disse a ele que já tinha avisado a GO e ela estava indo para lá (imaginava eu).
Enquanto meu marido dava entrada na maternidade me levaram ao 1º andar, me rasparam e me fizeram colocar aquela linda camisola (SQN) e me colocaram aquele soro, nesse momento eu esperava a minha GO ir ate a sala para conversarmos sobre o que seria feito (só que isso não aconteceu).
Chegou uma enfermeira e me disse: "Vamos para o centro cirúrgico".
Eu disse: "Como assim? A medica já chegou?”.
Ela: "Sua médica já esta a caminho e vamos te preparar!”.
Nessa hora fiquei mais que confusa, com medo e frustrada. Mas pensei que talvez fosse necessário para o bem do BEBÊ.
Os procedimentos foram feitos, anestesia, amarrar mãos e aquele pano azul (pavoroso por sinal).
Enfim a ocupadíssima GO havia chego, me disse um "OI" e foi logo para o procedimento.
Assim que começou a cesárea eu a ouvi dizer: "A bolsa dela rompeu? Tem bastante água aqui”.
Pensei: “Talvez se você tivesse ido me examinar, teria constatado isso”. Enfim ela nasceu às 18h29min, demorou um pouquinho para ouvir o choro da minha bebê, foi um choro engasgado.
Logo me trouxeram ela, que coisa mais linda, mas não consegui senti-la, cheira-la muito menos abraça-la, pedi para o marido não desgrudar dela.. heheh
Fui para o pós- cirúrgico e tive que aguardar por 4 horas ate ir para o quarto, meu quarto era em frente ao berçário e a vi naquele bercinho sozinha, e quietinha. Demorou mais um pouco para me trazer, nesse momento achei que meus problemas tinha acabado.
Mas assim que me trouxeram ela, veio à enfermeira e me explicou como amamentar, mas a Bia teve dificuldade para pegar e ela simplesmente me disse: "Ela não vai pegar seu peito, você não tem bico!”.
Meu mundo desabou novamente chorei e ela me disse: "Chorar não vai adiantar, precisa se acalmar para que ela pegue o seu bico!" Então ela levou a minha filha que tinha menos de uma hora chegado em meus braços para alimenta-la no berçário.
O primeiro dia não amamentei novamente, e então uma das enfermeiras veio alimentar minha bebê no quarto, ela chegou com o copinho e enfim minha bebe parou de chorar. Após 26 horas de dar entrada no hospital, veio a minha GO para me dar alta, ela não me examinou me deu uma folha com as orientações do pós-parto e se foi.
Minha filha já tinha recebido alta as 11h00min da manha (isso mesmo ela recebeu alta sem mamar no peito, outro detalhe, nem vi a cara da pediatra, pois estava no banho). Quando cheguei em casa achei que seria mais tranquilo, mas não foi assim, os pontos doíam muito não conseguia me levantar sem ajuda, a cada tentativa de amamentar minha filha uma luta, quando ela estava bem cansada de chorar eu ordenhava e dava no copinho para ela.
O que me ajudou muito foi o BANCO DE LEITE, depois de três dias de vida minha princesa pegou o peito pela 1º vez, foi uma emoção sem fim! Conversando com algumas mães descobri que na maternidade era procedimento dar leite com bico (mamadeira). No banco de leite me explicaram que como já apresentaram a forma mais fácil para minha Bia, ela estava com preguiça de sugar meu bico,
Depois de muita luta minha bebe pegou meu peito, mas não tinha força o suficiente para sugar mais que 15 minutos e logo chorava novamente, então eu ordenhava a toda mamada e dava no cateter. Depois de 50 dias minha bebe não pegou mais meu peito e meu leite secou, sendo assim foi só LA.
Desde então ela se alimenta com LA, e isso me frustra muito, pois sinto que meu parto não ajudou nada para esse momento acontecer. Sonhei tanto em amamentar!
Eu não me informei e empoderei o necessário para lutar pelo parto respeitoso e desejado.
1 ano e 3 meses depois descobri que estava grávida novamente (mais rápido do que imaginávamos), descobri a gestação com 8 semanas, como já tinha trocado de GO imaginava que seria acompanhada pela pessoa certa, até que na 2º consulta depois do descobrimento ela me lançou:
"Você não poderá fazer PN, pois o seu útero esta muito frágil, pois a sua cesárea só tem 1a e 5m."
Eu disse: "Mas doutora meu parto acontecera somente após os 18 meses da cirurgia"
GO: "Mas seu útero já esta esticando, seu útero não pode sentir as contrações, porque se romper e tivermos que escolher entre mãe e filho, escolheremos mãe.”.
Meus Deus o marido ficou apavorado e já logo me disse que não iria fazer PN (pronto ela conseguiu convencer ele).
Pensei: "Só terei dois filhos (decisão minha e do marido) e não será possível que não sentirei a "dor" do parto!”.
Chegando ao emprego comecei as pesquisas e logo entrei no Grupo na rede social, chamado Gravidinhas & Mãezinhas, e lá tive a informação de que uma 2º cirurgia é muito mais perigosa.
Primeiro passo era trocar novamente de GO e então fui super indicada a uma GO a favor do PN.
Chegando ao consultório a GO logo me passou tranquilidade e se mostrou muito a vontade com os meus desejos, ela me confirmou todas as informações que li e a melhor parte foi que o marido ficou.
Saiu de lá super a favor do PN.
Segundo passo foi à procura da doula, e então conheci a Thaiane, me surpreendi e estou me surpreendendo com cada encontro que temos, ela me ajuda muito.
O pré-natal estava indo bem, descobrimos que será o GABRIEL que vai chegar e fazer companhia para a Bia.
Já ate tinha decidido que abrirei mão do convênio para ter o parto em uma maternidade do SUS, só para não voltar naquela do primeiro parto.
Mas a cada relado e cada vídeo de parto domicilia que leia e via, meu coração ate batia mais forte.
Pois só o fato de não precisar entrar em um hospital novamente para a chegada do meu GABRIEL já me acalma o coração, só de pensar que o momento da chegada dele realmente vai ser respeitada e que ele não terá nenhuma intervenção desnecessária, não consigo imaginar outra forma dele chegar do que ao lado da irmãzinha e no nosso lar.
Mas a situação financeira não anda junto com o desejo, meu marido quando descobrimos a gravidez estava no meio da construção do negocio próprio, e tínhamos acabado de nos casar na igreja com direito a  confraternização.
Foi quando li e vi as fotos do relato da Flávia Maciel (Doutora em G.O e Fundadora do G&M) do PD, chorei horrores, pois era um sonho que não seria realizado.
Mas a Flávia me passou o contato da parteira, criei coragem e liguei para ela, marcamos e então ela nos explicou tudo e conseguiu acalmar o marido quanto ao assunto.
E agora chegou as 35 semanas e eu a um passo para conseguir realizar o meu sonho.
Por isso preciso de toda ajuda possível.


Fotos: Denise Pimenta Fotografia


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A importância da música na educação infantil e seu desenvolvimento

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A música é um meio de expressão de idéias e sentimentos mas também uma forma de linguagem muito apreciada pelas pessoas. Desde muito cedo, a música adquire grande importância na vida de uma criança. Você com certeza deve lembrar de alguma música que tenha marcado sua infância e, junto com essa lembrança, deve recordar as sensações que acompanharam tal execução.
Além de sensações, através da experiência musical são desenvolvidas capacidades que serão importantes durante o crescimento infantil.
Em condições normais, os órgãos responsáveis pela audição começam a se desenvolver no período de gestação e somente por volta dos onze anos de idade é que o sistema funcional auditivo fica completamente maduro, por isso a estimulação auditiva na infância tem papel fundamental. Sabe-se que os bebês reagem a sons dentro do útero materno e que a música, desde que apropriadamente escolhida, pode acalmar os recém-nascidos.
Vale ressaltar a importância não apenas da música tocada através de um aparelho, mas também o contato estabelecido entre a mãe e o bebê. Assim, cantar, murmurar ou assobiar fornecem elementos sonoros e também afetivos, através da intensidade do som, inflexão da voz, entonação, contato de olho e contato corporal, que serão importantes para a evolução do bebê no sentido auditivo, linguístico, emocional e cognitivo.
Isso ocorre também durante todo o desenvolvimento infantil, pois através da música e de suas características peculiares, tais como ritmos variados e estrutura de texto diferenciada, muitas vezes com utilização de rimas, a criança vai desenvolvendo aspectos de sua percepção auditiva, que serão importantes para a evolução geral de sua comunicação, favorecendo também a sua integração social.
Quando estão cantando, as crianças trabalham sua concentração, memorização, consciência corporal e coordenação motora, principalmente porque, juntamente com o cantar, ocorre com freqüência o desejo ou a sugestão para mexer o corpo acompanhando o ritmo e criando novas formas de dança e expressão corporal.
Contudo, não se deve esperar que apenas a escola estimule a criança. Deve-se, ao contrário, oferecer a ela um leque variado de experiências musicais para que perceba diferenças entre estilos, letras, velocidades e ritmos (trabalhando assim a atenção e a discriminação auditiva) e permitir que faça escolhas e sugira repetições, o que geralmente a criança pequena faz com frequência, como forma de aprendizagem e recurso de memorização (desta forma ela estará trabalhando a memória auditiva).


No setor linguístico percebemos a possibilidade de estimular a criança a ampliar seu vocabulário, uma vez que, através da música, ela se sente motivada a descobrir o significado de novas palavras que depois incorpora a seu repertório.
Todos esses benefícios são estendidos não só à linguagem falada, mas também à escrita, na medida em que boa percepção, bom vocabulário e conhecimento de estruturas de texto são elementos importantes para ser bom leitor e bom escritor.
E então, você já está pensando em alguma música para cantar junto com seu filho? O importante é respeitar interesses individuais e também específicos de cada fase do desenvolvimento; assim, crianças pequenas podem mostrar maior interesse por temas relacionados a super-heróis, seres mágicos, animais, ou assuntos como amizade, medo etc.
Finalmente, quero lembrar que ouvir música não deve ser uma atividade imposta e sim realizada com prazer, pois somente assim os benefícios serão obtidos de forma natural, como sempre deve ocorrer na relação entre pais e filhos.





quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Educação - Desvendando mitos.

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Texto adaptado por: potencial gestante

MITO 1:  se um pai for realmente apegado, envolvido e afinado com seu filho, a criança se comportará bem naturalmente e a disciplina não será necessária.
A VERDADE: você pode envolver-se totalmente com o seu filho desde o momento que ele nasce. você pode ler todos os melhores livros escritos para pais, fazer cursos e fazer tudo absolutamente certo, mas seu filho ainda se comportará mal. a verdade é que isso acontece com todas as crianças. todas cometem erros. todas choramingam, teimam e se mostram agressivas. isso ocorre porque todas elas são seres humanos – jovens, inexperientes e ingênuos.
quando uma criança não se comporta bem, isso não é reflexo da falta de envolvimento ou habilidade dos pais. não é uma indicação de que algo deu errado. é simplesmente uma faceta da nossa condição humana.
é nosso dever e privilégio amar nossos filhos, orientá-los, guiá-los, nos envolver com eles e ser pais dedicados da melhor maneira que pudermos. e é nosso dever entender que nosso filhos são perfeitos – uma perfeição realista e humana que permite erros e maus comportamento no trajeto para o crescimento e desenvolvimento.
nossos filhos não precisam ser impecáveis para receberem nosso amor e apoio incondicionais.
MITO 2: se você ama seu filho e suas intenções são boas, será naturalmente um bom pai ou boa mãe.
A VERDADE: amar seu filho é fácil. criá-lo que é difícil. boas habilidade parentais são aprendidas. criar filhos é complicado, intensivo e sofre mudanças constantes.
para ser um pai calmo e eficiente, você precisa de conhecimento, informação e habilidades. raramente uma pessoa já nasce com todo o pacotão dentro da sua cabeça.
MITO 3: bons pais não perdem a paciência e não gritam com seus filhos.
A VERDADE: até mesmo a pessoa mais tranquila e relaxada perde a paciência e grita, de tempos em tempos – todos somos humanos. não importando o quanto amemos nossos filhos, eles desafiarão nossa paciência, cometerão erros e nos irritarão.
somos um  jovem casal com dois filhos, escrevemos sobre maternidade/paternidade. eventualmente somos até pagos para escrever sobre isso, vivemos ativamente a criação dos nossos filhos, levantamos a bandeira da criação com apego, mas há momentos em que o benjoca apronta que perdemos, sim, a paciência e gritamos, exatamente como você faz. exatamente como qualquer pai ou mãe do mundo. às vezes sobra até pro tov. hahaha.
MITO 4: os pais são totalmente responsáveis pelo comportamento e ações dos seus filhos. pais exemplares têm filhos que só podem ter um bom futuro.
A VERDADE: assim como as personalidades dos adultos diferem, o mesmo ocorre com as crianças. mesmo quando duas crianças são criadas exatamente da mesma forma, na mesma casa e com os mesmos pais, suas diferentes personalidades e percepções sobre a vida afetam a forma como interpretam seus mundos. é verdade que as ações dos pais podem influenciar imensamente o comportamento – mas a personalidade e as experiências de vida fora da família têm um impacto sobre a forma como a criança responde a qualquer situação.
os pais não são 100% responsáveis por todas as ações assumidas por seus filhos. as crianças são seres humanos separados dos pais e desde a idade precoce suas decisões começaram a afetar a trilha que seguirão na vida.
crianças não são um um livro em branco no qual podemos escrever o que bem entendermos ou um boneco de massinha que podemos moldar em qualquer forma que desejarmos. elas já nascem com personalidade própria.
porém, quero deixar bem claro que os pais realmente fazem diferença, e muita. a forma como educamos nossos filhos terá um impacto enorme sobre o adulto que ele se transformará. mas o mérito não será completamente nosso.
MITO 5: se lermos livros escritos para os pais, comparecermos a cursos e aprendermos habilidades e ferramentas eficientes, sempre estaremos no controle. depois que aprendemos todas as abordagens corretas para a criação dos nossos filhos, nossas vidas como pais serão muito tranquilas.
A VERDADE: pais são pessoas, e as pessoas não são perfeitas. não importando quantas habilidades maravilhosas você domine, não importando quanto conhecimento acumule, existirão momentos em que suas emoções interferirão e não reagirá da melhor maneira. de fato, quanto mais sabemos, mais somos críticos sobre nossas ações. começamos a ver os erros com maior clareza e a julgamos nossas falhas com mais rispidez.  os melhores pais são aqueles que se esforçam mais, mas ainda assim se veem sob a luz mais dura possível.
tenha em mente que as crianças são pessoas. eles têm emoções voláteis, humores que variam e muitas necessidades e carências.
desejar 100% de perfeição como pai ou mãe é uma meta impossível. setenta por cento é mais ou menos o nível de perfeição que podemos ter como pais. essa porcentagem resulta em uma família feliz. mesmo com os altos e baixos, 70% terá como resultado um adulto bem resolvido. ou não.
* * *Transcrito de: Soluções para disciplina sem choro, de Elizabeth Pantley, adaptado por: Potencial gestante

O bebê já entende tudo...

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Pesquisas recentes indicam que, desde muito novas, as crianças têm uma compreensão da realidade mais apurada do que imaginamos. Descubra do que são capazes, em cada fase


Quantas vezes você já se pegou perguntando o que passa pela cabecinha do seu filho? Bem-vinda a um clube que não é exclusivo de mães. Também cientistas, pedagogos e outros especialistas em desenvolvimento infantil se colocam essa questão e, a cada ano, somam descobertas surpreendentes para quem tende a achar que o bebê vive em um mundo próprio, alheio ao que se passa ao redor. Essas pesquisas desvendam a mente maravilhosa das crianças e dão pistas valiosas para você entender e estimular seu pequeno.

Até 3 meses
Desde os primeiros dias, o bebê presta atenção em palavras e padrões de frases. Mesmo sem compreender o que é dito, em pouco tempo consegue captar o sentido de uma mensagem pelas entonações e expressões faciais que a acompanham. “E logo estará respondendo a elas com uma comunicação não-verbal, que se estabelece por sorrisos e olhares quando os pais se aproximam, ou diante de um estímulo, como uma música”, explica o neuropediatra Mauro Muszkat, da Universidade Federal de São Paulo.

No primeiro mês, seu filho já reconhece as pessoas da família e reage às gracinhas. Entre o segundo e o terceiro, desenvolve um tipo de choro para cada situação e está bem consciente da importância da mãe para seu bem-estar – por isso, põe a boca no mundo quando fica só. A linguagem se desenvolve com rapidez e, no final desse trimestre, ele começa a emitir os primeiros sons, dando início a uma forma rudimentar de diálogo.O fato de não falar não significa que a criança não entenda boa parte do que dizemos. “E está mais do que provado que conversar com o bebê favorece o desenvolvimento intelectual e emocional”, diz Célia Terra, professora de psicoterapia infantil da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

O primeiro benefício é a estimulação da própria fala e, intuitivamente, as mães são boas nisso, como mostra um estudo da Universidadede Carnegie Mellon, nos Estados Unidos. Segundo os pesquisadores, nossa mania de exagerar na entonação e esticar as vogais ao falar com o pequeno ajuda-o a perceber as variações de sons e a separação entre as palavras. “Além de investir na clareza da pronúncia, outro bom estímulo é nomear ações, partes do corpo e objetos, apresentando-os de forma simples à criança desde os primeiros meses de vida”, ensina a pedagoga Gabriela Felício, professora de educação infantildo Colégio Visconde de Porto Seguro, em SãoPaulo. Vamos lá, mãe: “Bo-la...”

De 3 a 6 meses
Seu pequeno está muito mais observador no início desse trimestre e ensaia as primeiras tentativas de imitar as pessoas ao redor. Ele também expressa melhor as emoções e dá um salto na capacidade de compreensão. “É hora de, suavemente, começar a impor alguns limites, dizendo ‘não’ sempre que necessário”, afirma Andrea Patapoff Dal Coleto, doutoranda de psicologia educacional da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas. Diferenciar êxitos e fracassos é outro avanço importante no período. “A mãe deve ficar atenta e aproveitar todas as oportunidades de elogiar, quando o filho se supera”, aconselha Andrea.

Na linguagem, também há o que comemorar. Com 4 meses, seu filho identifica o próprio nome e entende quando é chamado. E, aos 5, reconhece as vozes das pessoas próximas. É o momento em que ele começa a notar a presença de estranhos e, dependendo do seu temperamento, pode até ficar com medo. Ligadíssimo no tom da voz dos adultos, muitas vezes chora se percebe que alguém fala com ele de maneira dura. É preciso cuidado para não magoar seus sentimentos.

Mas, não é só no campo da linguagem que a turminha surpreende. Também a matemática está no radar dos pequenos dessa idade. Um trabalho realizado no Departamento de Psicologia da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, revelou que, pelo quinto mês, os bebês têm noção de quantidade. Para chegar a essa conclusão,os pequisadores usaram um teatro de fantoches. E, de vez em quando, tiravam dois bonecos de cena. A cada mudança, a plateia mirim reagia como se houvesse algo errado e redobrava a atenção no espetáculo.

Outra investigação – feita por uma equipe da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos – comprovou que os bebês também conhecem algumas leis básicas da física. Prova disso é que demonstraram estranheza ao ver uma caixinha se deslocar no ar, sem apoio, em vez de cair, e ficaram intrigados com um objeto que desaparecia em um lugar e reaparecia em outro, sem movimentos de transição. Na interpretação dos cientistas, é essa noção que ajuda a criançada a calibrar os movimentos, evitando muitas quedas e colisões.

De 6 a 12 meses

É nessa fase que surge uma compreensão dos sentimentos alheios. Por pura empatia, seu filho pode derramar lágrimas ao ver outro bebê chorando ou tentar consolar, à sua maneira, alguém que esteja triste. Ao que tudo indica, ele possui, também, um senso de justiça. As evidências vêm de um estudo da Universidade de Yale. Nele, os pesquisadores colocaram crianças de 9 meses diante de uma série de desenhos animados, nos quais um personagem sempre passava a perna no outro. No final, elas deviam escolher o boneco de um dos dois para brincar. Resultado: nenhum dos bebês do grupo quis ficar com o malvado da história.

Entre 8 e 10 meses, seu filho pronuncia monossílabos,como “mã” e “pá”, reconhece a própria imagem no espelho e compreende o significado de alguns gestos, que tenta repetir, como bater palmas para sinalizar contentamento, balançar a cabeça quando não quer alguma coisa e dar tchau. Em outras palavras: ele está antenado em tudo que os pais fazem e tentará copiar as atitudes que presencia. Por isso, fique alerta aos exemplos que fornece e seja coerente ao impor limites. Apesar de tantos avanços, não pense que, de agora em diante, bastará explicar as coisas verbalmente. “Se a criança pega o controle remoto, a melhor medida é tirá-lo das mãos dela com gentileza e guardá-lo em um lugar mais alto, enquanto diz que aquilo não é brinquedo. E não vale voltar atrás dali a alguns dias, caso o incidente se repita”, ensina Andrea.

De 1 a 2 anos
Eles já têm senso de humor e se divertem com caretas e imitações. Por volta de 1 ano e meio, pronunciam algumas palavras completas, começam a criar frases curtas e referem-se a si mesmos na terceira pessoa – chamam-se de “o bebê” ou “o João”. Seu filho também já entende o significado de expressões relativas ao espaço físico – como “em cima” e“embaixo” –, além ter algumas noções de causa e efeito, como saber de antemão que, caso vire o copinho com o suco, o líquido irá se derramar e poderá molhá-lo.

Com uma capacidade de concentração mais apurada,consegue acompanhar histórias curtas. Então, se ainda não o fez, aproveite para apresentá-lo aos primeiros livros, cultivando desde já o prazer da leitura. Prepare-se, também, para lidar com algumas teimosias. Nessa idade, a criança tem bastante vontade própria e demonstra seus sentimentos com mais força. Mas, isso não precisa se transformar em sinônimo de confronto.O segredo é combinar a negativa com possibilidades de escolha. Então, se ele pegou um livro para brincar, negocie: “Este livro é da mamãe, mas você pode ficar com um desses dois, que são seus”.

Por em prática seus talentos diplomáticos vale a pena. “Oferecer as escolhas certas é uma forma de colocar limites e um incentivo à autonomia, à medida que estimula o bebê a tomar as primeiras decisões”, diz Andrea. O senso de justiça e a empatia, característicos de fases anteriores, continuam sendo aprimorados nessa etapa, garantem os cientistas. E uma pesquisa realizada na Universidade de Washington, nos Estados Unidos, com 50 bebês de 15 meses, não deixa dúvidas sobre isso: todos os pequenos se mostraram indignados com uma divisão desigual de guloseimas!

Outro experimento, levado a cabo pelo Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, na Alemanha, por sua vez, constatou que crianças de 18 meses entendem quando alguém precisa de ajuda. A prova? Gentilmente, elas tentaram puxar a porta para um adulto que estava com as mãos ocupadas e não conseguia abri-la. E você ainda duvida que seu fofo sabe das coisas?

Ops! Cuidado com o que diz
Seu bebê é muito esperto, mas nem por isso entende figuras de linguagem e outras sutilezas. Portanto, ainda que esteja nervosa na hora de uma bronca, policie-se para não dizer coisas como: “Você só me dá dor de cabeça” ou “ Você só faz isso para me irritar”. “Esse tipo de acusação leva a criança a se sentir culpada e, com o tempo, pode abalar a autoestima dela”, alerta a psicoterapeuta infantil Célia Terra, professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Outro cuidado importante é nunca negar os sentimentos e as percepções do filho. “Se ele cair e chorar, em vez de dizer que não foi nada, diga que sabe que doeu e que vai ajudá-lo a se sentir melhor, lavando o machucado ou fazendo uma massagem”, ensina Andrea Patapoff Dal Coleto,doutoranda de psicologia educacional da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas.


Fonte: http://bebe.abril.com.br

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

NÃO! NÃO! NÃO! A PALAVRA DO MOMENTO

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Nova palavra mais usada dos últimos tempos aqui em casa.




-Léo vamos papar? -Não!
-Léo vamos tomar banho? -Não!
-Léo vamos sair? -Não!

E a entonação no NÃO do menino é bem aguda e como se fosse bem decidida. ainda não tem teimado a ponto de não fazer, não ir, realmente, porém a fase negativa e a birra de teimosia chegou por aqui.

Como lidar? Andei lendo por aí e vi que é normal... que do jeito que chega ela se vai... e seguem algumas saídas...

Ofereça opções

Chega a noite e você diz: "Vamos pôr o pijama?". A resposta inevitável é: "Não!". Dar opções é a melhor maneira de evitar esse tipo de aborrecimento. Deixar seu filho escolher entre duas possibilidades é o suficiente nesta fase, quando ele ainda é pequeno. "Você quer pôr o pijama branco ou o vermelho?" "Quer suco ou leite?" "Hora de escolher! Quer guardar seus bloquinhos de madeira ou seus bichos de pelúcia?". 

Essa técnica pode ser usada para tudo, desde o que vestir até na hora de resolver brigas: "Você quer brincar de um jeito legal com o João ou quer brincar sozinho?". "A aplicação dessa estratégia poderá evitar grandes aborrecimentos", garante o pediatra Paulo Sérgio de Barros Ferreira, do Conselho Médico do BabyCenter

Contar até dez também ajuda crianças indecisas de vez em quando: "Vou contar até dez e você escolhe, ou então eu escolho para você". Seu filho provavelmente vai tomar uma decisão antes mesmo de você sair do "um..." – mas use esta tática com economia, como último recurso, pois ela perde a força se você exagerar. 

Lembre também que você sabe mais que seu filho e que praticamente tudo pode ser transformado em opção. Por exemplo, você pode perguntar: "Quer ir embora do parquinho agora ou prefere brincar mais dois minutos e depois ir embora?" De qualquer maneira, ele vai ter de ir embora. 

Ensine outras respostas

Muitas vezes os pequenos insistem no "não" porque não conhecem outras palavras. Nesse caso, ajude seu filho a ter mais vocabulário. Você pode fazer isso por meio de brincadeiras: "Qual é o contrário de não?". "O que vem entre o não e o sim?" (talvez, pode ser, ou mais ou menos...) "Qual é um jeito mais simpático de dizer não?" ("não, obrigado"). 

Você pode fazer com que o "não" seja menos automático preparando o "terreno" com uma pergunta boba: "O que um cachorrinho diria se você perguntasse: 'Cachorrinho, você quer um osso grandão?'". Quando seu filho responder "Sim!", você pode entrar com a pergunta a que queria chegar: "E o que você diria se eu te perguntasse: 'Quer um hambúrguer?'" Com um pouco de sorte, seu filho estará achando tudo engraçado e vai se esquecer de dizer o fatídico "não". 

Use o "não" com moderação

Uma criança pode estar com fixação pelo "não" em parte porque ouve isso a todo o momento dos adultos, situação relativamente frequente. Se esse for o seu caso, tente economizar nos "nãos" que fala para o seu filho. Use palavras alternativas sempre que possível. Uma tática é usar frases mais específicas para a situação, como: "Nunca se bate no gatinho", ou "Abaixe a voz, por favor", "Tire a mão daí", "Venha brincar perto de mim". 

Seja firme quando necessário

Haverá momentos em que, por mais que você se esforce, será inevitável brigar com seu filho. Se ele parar no meio da rua e se recusar a andar, por exemplo, você vai ter de tirá-lo dali, e rápido, não só por questão de segurança, mas porque, mesmo tendo vontade própria, a criança não pode exercê-la sempre e em todo lugar, pois isso pode causar muita confusão. 

Assim, não há problema em dizer ao seu filho, de vez em quando, que aquele não é o momento em que ele pode fazer escolhas. "Não é hora de ficar escolhendo. Sei que você não gosta disso e sinto muito, mas tem de ser assim". E você ainda pode explicar: "Porque eu sou a mamãe (ou o papai) e meu trabalho é cuidar de você. E ponto final". 








Fonte: http://brasil.babycenter.com/a3400350/teimosia-o-que-fazer-quando-seu-filho-s%C3%B3-diz-n%C3%A3o

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Vamos falar de obesidade infantil...

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Obesidade infantil é problema de saúde pública, alerta especialista


A obesidade, doença crônica caracterizada pelo excesso de peso, atinge tanto adultos quanto crianças. De acordo com o Ministério da Saúde, uma em cada três crianças brasileiras sofre com a doença. Segundo a nutróloga e pediatra da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Claudia Hallal Alves Gazal a obesidade infantil deve ser tratada como um problema de saúde pública. "É importante falar sobre a prevenção, como evitar que os fatores de risco se instalem nas crianças, bem como detectar, tratar e reduzir a quantidade de complicações recorrentes da doença", opina. 

A declaração foi concedida durante o 17º Congresso Brasileiro de Nutrologia organizado pela Abran (Associação Brasileira de Nutrologia).

Para a especialista, a prevenção deve ser realizada logo no início do pré-natal da gestante. "Já existem estudos que provam que qualquer tipo de problema logo no início da vida contribui para o excesso de peso a longo prazo, portanto é preciso avaliar e monitorar as grávidas", justifica. A orientação alimentar também deve ser feita da forma correta, bem como o acompanhamento do crescimento fetal intrauterino.

Outro fator que costuma contribuir para a obesidade infantil é a falta de aleitamento materno. A pediatra também aconselha evitar alimentos com excesso de açúcar e gordura logo no primeiro ano de vida da criança. "Esses estímulos dados para o bebê ajudam a modificar preferências futuras", afirma.

As curvas de peso também devem ser monitoradas, pois elas podem contribuir para identificar se a criança pode se tornar obesa. "A tendência é de que depois de um ano ocorra uma desaceleração de ganho de peso, caso a criança permaneça engordando ela tem mais risco de se tornar um adolescente obeso", destaca.

Para evitar esse tipo de situação, as atividades físicas são recomendadas em todas as faixas etárias, portanto o ideal é tirar a criança da frente dos aparelhos eletrônicos. "Os padrões mudaram, pois hoje as crianças são mais sedentárias e pelo menos 90% das menores de dois anos ficam muito tempo na frente do computador e da televisão", revela.

A pediatra indica reduzir o tempo de uso desses aparelhos para, no máximo, duas horas por dia. "Assim a criança evita mudar alguns padrões do tempo de sono, por exemplo, pois dormir pouco ajuda a desenvolver obesidade", completa.

A médica aponta ainda que é necessário intervenções de responsabilidade do setor público, privado e da sociedade para evitar que em 2020 existam 60 milhões de crianças obesas. "É necessário políticas de saúde pública, agrícolas, facilitação do transporte de produtos saudáveis e a promoção de atividades físicas", destaca.

Gazal afima ainda que a propaganda também tem um papel fundamental para evitar a obesidade. "O público infantil é vulnerável e é muito exposto a propagandas televisivas. 71,6% das peças publicitárias para crianças são de alimentos de fast food, doces e refrigerantes", alerta.

A pediatra ressaltou os esforços da Anvisa para regulamentar a propaganda direcionada para esse público. "73 países regulamentam e a Anvisa tenta desde 2010 fazer um controle e colocar alertas em alimentos com excesso de açúcar e gordura, mas é pressionada pela indústria de alimentos", finaliza.


terça-feira, 3 de setembro de 2013

Itens que não podem faltar na sua festinha! (parte 1)

1 comentários
Agora que já vimos como estão as festas de forma geral (se você não viu, clica aqui), vamos ver com mais detalhes os itens que não podem faltar nas comemorações!

Canudinhos de papel
Sim, de papel! Não, eles não estragam rs. E as estampas lindas? Tem listrado, tem chevron, de coração, de bolinhas, de estrelinhas <3








Garrafinhas de vidro
Aproveitando o embalo das fotos dos canudinhos de papel temos as garrafinhas de vidro! Elas podem ser usadas com refrigerantes, limonada, sucos em geral e até mesmo com leite!






Talheres de madeira
Uma lindeza que só vendo! Além dos lisos, também tem os estampados. Muito amor!








Wrappers para cupcake
Cupcakes já são lindos por si só, mas com wrappers eles ganham um charme todo especial.







Bandeirolas
Se tiver luzinhas - aquelas de natal mesmo - melhor ainda! Podemos substituir as bandeirolas por fitas ou tiras de papel.







Onde encontrar?
Toda a parte de papelaria tem na bemtevi Ateliê de Papel
https://www.facebook.com/bemteviAtelieDePapel || http://bemteviatelie.com/

Os artigos para festa, como canudos, talheres, wrappers, etc podem ser encontrados na Tom&Sophie
http://www.tomesophiefestas.com.br/