terça-feira, 27 de novembro de 2012

Léo conheceu o mar...

1 comentários

Bom vamos lá, só hoje consegui vir contar aqui sobre nosso feriado prolongado, sobre nossa viagem.
Léo colocou os pezinhos na areia pela primeira vez aos 6 meses.
Feriado prolongado, de 15 á 20 de novembro, claro que demos um jeitinho de escapar da rotina, principalmente a do marido papai, e fomos a praia.


Antes de tudo, e basicamente quero falar sobre a mala do Léo, ou melhor, as malas dele, mamãe aqui pensou em tudo, e graças a Deus, deu certo, não esqueci nada.

#protetor solar
#chapeuzinho
#toalhas (usei duas, mas é bom levar a mais para prevenção)
#travesseiro
#naninha
#berço desmontável
#cobertor e manta
#fraldas de pano
#fraldas de boca
#fraldas descartáveis
#fraldas para água
#frasqueira
#piscina inflável
#bolsa para praia
#sunga
#roupas, muitas! Para calor, para frio, para imprevistos, para trocas na praia, muitas, nunca é demais.
#kit higiene (sabonete, shampoo, etc)
#brinquedos

Bom, entre vários itens, leve os principais para que seu bebê não sinta uma mudança brusca em sua rotina. Pense na viagem também, aqui fomos de carro, e passamos algumas horinhas dentro dele, então até o notebook com galinha pintadinha rolou na viagem. Sempre pense na distração do bebê, ela se fará necessária.

Alimentação fora de casa:
Tá aí um assunto que sempre me deixou com uma pulga atrás da orelha, como fazer?! E aconteceu, bom, como estamos no início da introdução alimentar saudável, Léo tem se alimentado somente com alimentos naturais, nada industrializado. E eu bem que tentei, no primeiro dia, já que chegamos de viagem tarde na noite anterior, dar um potinho de papinha salgada da Nestlé, porém como já disse AQUI nem eu, nem ele aceitamos. Então eu fazia a papinha, fracionava nos potinhos e de manhã, antes de ir para a praia, eu esquentava em banho-maria e condicionava na frasqueira, juntamente com a mamadeira de água, colherzinha dele, e guardanapos, e para a tarde uma fruta que desse para dar in natura, raspadinha ou amassada (maçã, pêra, banana).



Na praia:
Lugar de passar protetor em bebês, é em casa, assim fica mais fácil, e não gruda areia junto ao protetor.

Como a água não estava lá aquelas coisas de temperatura agradável, Léo só molhou os pezinhos, as perninhas e as mãos na água. Logo após tirar ele do mar, enxaguava com água limpa, disposta em garrafas, já que nem em toda praia encontramos o chuveirinho. Secava e pronto. Teve dias de colocar roupas de ‘frio’ nele, em plena praia, devido ao vento gelado.
 Léo ficava a maior parte do tempo na piscina inflável com cobertura, sem água, de chapeuzinho e quase todo tempo de camiseta,dormia, brincava dentro da piscininha, mas também ficou no sling, mamou no sling e caminhou com a mamãe pela praia também no sling (atraindo vários olhares).

Da mudança de rotina:
Causou algumas noites mal dormidas, acho que foi essa mudança toda na rotina dele, ele chegou a passar uma noite toda mamando, mas também ficou bem bonzinho em outras noites, e durante o dia brincava, cochilava na praia, dormia a noite como sempre faz.


Bom para não ficar um post gigante, paro por aqui, mas resumidamente, Léo como os pais, adorou, e se encantou com o mar, olhava sem parar a ida e volta das ondinhas, adorou o contato com a areia, pegava nas mãos e deixava cair, repetidamente. Voltou bronzeado, meu ‘muso’ do verão.




segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Mamãe, quero umami...

0 comentários

Os japoneses, há um século, já tinham conhecimento de que existia mais um sabor além de doce, salgado, azedo e amargo. Mas levou tempo até que os ocidentais assumissem que o umami tinha a quinta posição nessa lista. E, ainda assim, ninguém sai por aí ensinando as crianças a distingui-lo, como fazemos ao mostrar a diferença entre o sal e o açúcar. Para as mães, o mais importante nessa história é saber que são justamente os bebês os primeiros a tirar proveito do glutamato, presente em fartura no leite materno e responsável por estimular esse gosto extra no paladar. Em uma época em que nunca é demais insistir na importância do aleitamento no peito exclusivo até o sexto mês de vida, o umami veio se juntar aos muitos benefícios dessa prática. Isso porque recentemente se descobriu que a substância com esse sabor influencia no desenvolvimento imunológico e intestinal dos recém-nascidos. 


A boa-nova foi revelada em estudo da Universidade de São Francisco de Quito, no Equador, coordenado pelo professor Manuel Eduardo Baldeón, Ph.D. em imunologia e nutrição. O trabalho investigou a concentração de aminoácidos - provenientes da quebra de proteínas - no leite de 65 mães, entre adolescentes e adultas. As mulheres foram recrutadas nos cinco primeiros dias após o parto e participaram da análise por quatro meses. O resultado surpreendeu. Dentre os nutrientes do leite, o glutamato - produzido pelo próprio organismo - chega a alcançar 50% do total dos aminoácidos livres no alimento. E o cientista acrescentou um dado às conclusões. "A concentração da substância é mais abundante no leite das mães entre 20 e 36 anos", conta Baldeón em entrevista exclusiva a SAÚDE. "O motivo para esse fenômeno ainda não foi esclarecido, mas especula-se que ele possa ser influência do estado nutricional e do desenvolvimento biológico limitado das adolescentes em comparação com as mães adultas", ele conclui. 

Para entender a importância da descoberta de Baldeón sobre o sistema imune do recém-nascido, imagine seu organismo sendo invadido por um micro-organismo capaz de provocar uma doença. As células de defesa armam o esquema tático, e, nessa fase inicial da vida, é o glutamato que transmite a mensagem de um soldado a outro, dando uma força para deter o invasor. Além de atuar nessa batalha, a substância é parceira no desenvolvimento do intestino. Ela é fonte de energia que auxilia na renovação das células epiteliais do órgão, cuja missão é receber os nutrientes do leite materno, digeri-los e absorvê-los bem. 



Vem de outra pesquisa, liderada pelo Centro Monell Chemical Senses, nos Estados Unidos, mais uma novidade a respeito do umami. A investigação comparou crianças alimentadas com formulações enriquecidas com glutamato e outras a quem se ofereceu um produto sem esse aminoácido. Segundo Hellen Dea Maluly, doutora em ciência dos alimentos pela Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista, os recémnascidos do primeiro grupo se satisfizeram mais rapidamente. "Ou seja, a substância ajudou a regular a ingestão de calorias e proteína e atuou como sinalizador de saciedade para o sistema nervoso central", diz Hellen. Excelente notícia, porque isso reduz o risco de distúrbios relacionados ao peso. 

Não são apenas os bebês que podem desfrutar dos benefícios do umami - só que eles fazem isso com uma fonte natural em que o glutamato aparece na proporção de 19 mg/100 ml. Mas os mais crescidinhos podem ter certeza de que já sentiram seu gosto nas refeições. Como o conceito é novo, mesmo puxando pela memória talvez não seja fácil se lembrar dele. Vale insistir no aprendizado. Escolha um ingrediente umami - carnes bovinas, aves, frutos do mar, cogumelos, queijos - e faça a experiência. Comece com o queijo parmesão, por exemplo, líder na categoria, que proporciona a típica sensação umami para os adultos (1 680 mg/100 g). Leve um pedaço à boca, note primeiro o impacto do salgado e logo depois sinta a prevalência do umami. 

O quinto gosto foi descoberto em 1907 pelo químico japonês Kikunae Ikeda. Ele teve essa sacada ao sentir um gostinho diferente vindo da alga marinha kombu. Os ocidentais torceram o nariz para a revelação. Só no ano 2000 o umami (delicioso, na língua nativa) passou a ser levado a sério pela comunidade científica global. Na ocasião, um trabalho de pesquisadores da Universidade de Miami, nos Estados Unidos, identificou receptores específicos para o gosto exótico na língua humana. Hoje sabe-se que essa percepção ocorre por meio de botões gustativos distribuídos aleatoriamente por toda a área do órgão. "O conhecido mapa da língua, em que se acreditava haver uma divisão de células receptoras para cada gosto, não é mais considerado", afirma Ilana Grinberg, doutora em ciências pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo e estudiosa do umami. 

Para além do prazer proporcionado pelo alimento umami, descobriu-se que a máquina da digestão dos adultos também leva a melhor com a presença de glutamato - 95% do aminoácido ingerido na dieta é aproveitado pelo intestino delgado. A substância colabora ainda para uma maior atuação da saliva e estimula a produção e secreção do suco gástrico, uma vez que há receptores para ele na região estomacal. "Com isso, ajuda a combater inflamação, atrofia gástrica e lesões provocadas pela bactériaH. Pylori, que está presente no estômago de milhões de pessoas no mundo", conta a doutora Hellen Dea Maluly. 

Por fim, cientistas bateram o martelo para a importância do umami em melhorar a aceitação dos alimentos pelos adultos mais maduros. A queda das sensações gustativas, característica a partir dos 60 anos, não só tira o prazer de comer como pode levar a carências nutricionais. "Estudos do Reino Unido verificaram melhora no paladar de idosos hospitalizados, quando substâncias umami foram adicionadas à dieta, o que permitiu maior variação alimentícia dentro de um cardápio equilibrado", diz Felix Reyes, pósdoutor em ciência dos alimentos pela Universidade do Estado de Oregon, nos Estados Unidos, e organizador do livro Umami e Glutamato (Ed. Plêiade). 




Fonte: Revista Saúde Ed. Abril 

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Participação mais que especial- Blog Nutrição Infantil

0 comentários
O blog da Karine N. C. Durão, nutricionista infantil, tem por objetivo a informação, divulgação e educação sobre temas da Nutrição na gestação, fases da infância e adolescência, e a pedido da nossa querida nutri escrevi sobre relactação, que sirva de força de vontade e inspiração a muitas mães. Boa sorte!

Segue link do Blog e de nosso depoimento:
Nutrição Infantil

Relactação - um relato de sucesso!

Obrigada Karine, pela oportunidade, adoro seu blog!


Introdução aos sólidos

1 comentários

Bom, a algum tempo venho tentando preparar esse post, e enfim acho que agora vai...

Aos 5 meses e 4 semanas, Léo prestes a completar 6 meses de vida, iniciamos a introdução, primeiramente com as frutinhas e suquinhos, como todos já devem saber, a introdução é feita de maneira gradual e lenta. Sucos na parte da manhã e frutas a tarde, durante as duas primeiras semanas, os sucos e frutas deviam ser os mesmos para observarmos a reação, e para que ele sentisse o gosto de cada uma delas isoladamente.
Aqui iniciamos com a banana, e ele adorou! Mamão, já não posso dizer a mesma coisa, já tentei a fruta in natura, sucos, e não vai, daí complementei uma papa doce, feita de banana, maçã e mamão, foi essa única forma dele aceitar.

Sucos de laranja lima e maçã, aqui ganharam preferência.

Os 6 meses e 2 semanas, iniciamos a introdução de papas salgadas, a primeira, teve mandioquinha, couve, caldinho de carne e arroz, e também tivemos caretas.
E com o passar do dia, fomos e estamos nos adaptando a introdução, sem forçar nada e com muita paciência e amor. Hoje já temos várias preferências, embora, gostos adocicados (mandioquinha, batata doce, cenoura...) tenham maiores dessas preferências.


Continuamos no LM em livre demanda, complementando a alimentação. E experimentando novos sabores.

Por falar em sabores, nessa última semana, em viagem (contarei nossa viagem em outro post), experimentamos papinha da Nestlé e o resultado para minha alegria foi caretas e não aceitações, também, convenhamos, tadinhos dos bebês que são forçados a comer aquilo, tem cheiro de ração enlatada para cães... A doce, de banana com aveia (VE) teve aceitação, e em casos de emergência, a aprovação da mãe do Léo aqui.
O que salvou da papinha, jogada fora, foi o aproveito do potinho, cozinhei legumes, cozi com carne, e preparava antes de ir à praia a frasqueira,
o potinho de papa caseira, aquecida em banho-maria, e assim fomos felizes.

Logo teremos algumas receitinhas publicadas, porque cabeça de mãe é uma coisa, já já não lembro das misturas preferidas.














sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Relato de mãe: Nascimento de uma mãe...

0 comentários

O nascimento de uma bebê chamada Maria Isabel Skora e uma mãe chamada Zioneth Garcia.


Olá, meu nome é Zioneth, tenho 27 anos e sou colombiana, vivo aqui no Brasil desde 2008, éramos somente meu marido e eu desde sempre. Agora temos a Maria Isabel que atualmente está com dez meses, ela foi desejada e esperada com muita ansiedade. Eu tive dificuldade para engravidar, fui diagnosticada com ovário policístico, e na época sofri muito, pois apesar de meu marido me confortar o tempo todo e dizer que me amava, eu sabia que ele queria ter filhos, e as famílias de ambos também estavam na torcida. Começamos fazer exames para iniciar um tratamento de fertilidade, ele fez os mais chatos, e afortunadamente como numa espécie de milagre engravidei, nem chegamos ir à consulta com o especialista que já estava marcada.
Com 35 semanas, levamos um susto, apresentei perdida de liquido, queda do tampão e um pouco de dilatação que resulto não ser significativa. Porém, chegamos ir ao hospital e afortunadamente somente foi um susto todo estava em ordem. Ao final até que foi bom o susto porque assim calculamos a rota para a maternidade, conhecemos o processo para internação e percebemos que realmente não estávamos preparados. O médico falou para eu repousar, e estar preparada porque era bem provável que nascesse antes das 38 semanas, a data provável inicial era 25 de janeiro, agora estava para 10 de janeiro, mas o fantasma dos partos antes das 38 semanas assombra toda minha família.  Na época rolou até bolão: chega no Natal?, no ano novo? Ou Santos Reis?
 Mas ao final ela chegou antes do Natal mesmo. Afortunadamente, nas últimas duas semanas tiveram ajuda de Fernanda (irmã do meu marido e futura madrinha da Maria Isabel), sem ela teria sido todo muito mais difícil.
Tudo começou na quinta 22/12/2011, a Fernanda e eu terminamos a arrumação do quarto da bebê, do berço e das roupinhas, eu fiz as malas para maternidade bem feitas, nas duas vezes anteriores que fomos parar no hospital sempre faltou alguma coisa. Quando ficou todo pronto, documentos e roupas, eu falei para ela que estávamos prontos que agora já podia vir, até parece que ela entendeu. Por outro lado, meu marido, Paulo, tinha confraternização no serviço numa cachaçaria, óbvio, bebeu todas e chegou em casa as 19:00hrs trançando as pernas e foi direto dormir.
O primeiro aviso do nascimento chegou as 03:30hrs da madrugada do dia 23 de dezembro, fui ao banheiro como costume, nos últimos meses e quando deitei de volta senti um “pop” na barriga, líquido começou a pingar lentamente pela minha perna, acordei meu marido pensando que seria outro alarme falso, mas o liquido não parava de escorrer, assim que depois de pensar por uns 20 minutos decidimos ligar para o medico, ele atendeu meio dormido e mandou ir para a maternidade porque provavelmente a bolsa tinha estourado, a orientação foi pedir para o plantonista ligar de volta  para ele, assim que desliguei as 04:00hrs, fui para o banheiro me aprontar a bolsa estourou de vez, já não tínhamos mais dúvidas, um jato da água que saiu involuntariamente anunciou que seria mãe nesse dia.
Paulo, de ressaca, tomou um paracetamol, acordou a Fernanda e lhe deu as indicações para ela se virar sozinha para ir ao aeroporto, já que nesse dia ela voltaria para Curitiba. Ele também ligou para todos os parentes anunciando o nascimento, isso era ao redor das 04:00hrs da madrugada!
O trabalho de parto foi acelerado, eu não tive contrações ritmadas, nem nada parecido, quando senti a primeira contração ela não parou mais até a bebê sair. Agora, olhando para trás vejo as coisas pelas quais eu não queria ter passado. Eu escolhi ir à Maternidade Riberânia pela forma como eles me asseguraram que eu teria um parto “humanizado”, mas não foi bem isso que eu recebi. Apenas chegamos, foi feito o tato, e eu apenas tinha dois dedos de dilatação, me levaram para observação, numa cama ao lado de um senhor que estava com infarto, ao pouco tempo veio o médico plantonista me falar que tinha falado com meu obstetra e que ela estava a caminho, que esperaria ele para me levar a um quarto, mas que se eu não tivesse progresso em três horas teria que ser cesárea... Eu meio que entrei em pânico, toda a gravidez me preparando para um parto natural, o mais normal possível, e estava todo indo para o ralo!
Ao pouco tempo chegou um enfermeiro, me colocou o sorinho de rotina, com ocitocina, e aí sim começaram as contrações, que até então não tinha sentido com força. Entre as 04:40 e as 06:00hrs o colo do útero se dilatou de 2 para 5, quando o meu médico finalmente chegou pediu para levar ao quarto. 
A Fernanda ainda estava em casa, depois de conversar no telefone ela decidiu ficar para conhecer a bebê, ela ficou duas semanas me acompanhando e estando tão perto não ia perder se finalmente a oportunidade de ver pela primeira vez a Maria Isabel.
Enquanto meu marido fazia a papelada para me levar para uma habitação, eu tive que aturar mil e uma historinhas das cesáreas dos netos do senhor infartado ao meu lado, um favor da senhora esposa que o acompanhava.... Que ódio, nesse momento o que eu mais queria era estar sozinha!! Finalmente subi para o quato, mas não fiquei lá por muito tempo, as 07:00 quando o médico voltou para me examinar já estava com mais de sete dedos, e ele pediu para ir na sala de parto, as 07:30 na sala de parto já estavam colocando a peridural, enquanto esperavam fazer efeito a dilatação alcançou o máximo, passadas as 08 hs me pediram para começar fazer forçar, foram quatro grandes empurrões e com a ajudinha  do médico (episiotomia unilateral), nasceu ás 08:26hrs.  Meu marido ficou junto o tempo todo. Quando Maria Isabel nasceu levaram ela para uma sala ao lado, qual a minha surpresa depois de todo o que indaguei, e que me juraram que ela ficaria sempre de meu lado!! Minha única preocupação foi que Paulo a seguisse. Eu não a tive mamando assim que nasceu. Vi ela novamente depois de três horas, as mais longas da minha vida.
Fiquei duas horas numa sala de recuperação, vendo uma enfermeira jogar solitário no computador, perguntando cada 10 min pela minha bebe e ninguém me dava respostas... Finalmente no quarto a levaram. Não tenho certeza, mas acho que ela recebeu fórmula ainda no berçário, já que quando a botei para mamar ela não pegava, e veio uma enfermeira me “ajudar” me beliscando os bicos e pegando ela como se fosse nada... Afortunadamente somente vi essa enfermeira uma vez, porque odiei. Na noite eu estava dando de mamar e veio outra enfermeira dar leite no copinho para eu poder dormir!!! Eu falando que não precisava, mas mesmo assim pego a bebê e levou embora!! Foram dez minutos eternos, e eu me sentindo incapaz e inútil.
Eu não quis sorinho de rotina, nem episiotomia, nem anestesia, nem ficar com as pernas para o ar, e muito menos que ofereceram fórmula para minha recém-nascida, ninguém nunca me perguntou, ou se deu o trabalho de me ouvir, eu achava que o parto seria o mais natural possível, como o que a maternidade divulgava.
Muitas contam com ajuda da mãe, da sogra, das amigas, mas nos estamos sozinhos aqui em Ribeirão, nos não tivemos minha mãe, nem minha sogra, nem amigas, apenas Fernanda (que tinha 16 anos) para nos ajudar. Se eu tivesse tido alguém experiente do meu lado, algumas coisas teriam sido diferentes. Com certeza eu quero ter pelo menos mais um filho, e sem dúvida vou lutar por ter um parto onde seja eu quem mande.

Maria Isabel com 3 semanas e sua mamãe Zioneth

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Relato de Mãe: O pequeno príncipe da Jéssica

0 comentários

Oi, meu nome é Jéssica, tenho 21 anos, sou mãe do João Guilherme, que faz 4 anos agora 13/01/2012

O João é a maior benção da minha vida, é super carinhoso, amoroso, inteligente, tem uma ligação comigo que só quem é mãe sabe.
Ele nasceu prematuro, com 28 semanas, minha gravidez foi super normal, apesar de ter engravidado aos 16 anos, ele é super saudável.

Tive alguns problemas, de passar nervoso, que aparentemente causou um descolamento de placenta. Isso foi a única explicação que meu médico conseguiu me dar, pois uma semana antes do nascimento dele, eu havia feito um ultrassom que estava tudo em perfeito estado. 

Ele nasceu numa terça-feira entre 6:00hrs e 6:30hrs em casa. A bolsa simplesmente estourou e não deu tempo da ambulância chegar em casa. Meu padrasto é enfermeiro e ajudou muito.

Ele ficou internado até  04/2009 pois precisava de oxigênio.

Hoje é forte, esperto, lindo, tem todo amor e carinho que uma criança precisa na vida, dos pais, dos avós , dos tios... é uma criança extremamente abençoada e querida por todos.


É a luz da minha vida, é o meu amor maior, é meu pequeno príncipe, é simplesmente meu TUDO.





terça-feira, 6 de novembro de 2012

A História dos Pezinhos Viajantes.

0 comentários

Eram dois pezinhos solitários, que viviam vagando por aí, vagavam tristes... até que em um belo dia, eles se encontraram.





Se apaixonaram perdidamente e foram viajar por aí.

Conheceram tanto lugares, e em cada lugar se conheciam mais e se apaixonavam mais um pelo outro.






Era amor. Só podia ser amor.





Eles já faziam planos juntos.


    Mas o destino nem esperou que eles concluíssem tais planos.
E preparou uma surpresa para os Pezinhos.


E agora Pezinhos? Como vai ser daqui pra frente? 
Afinal de contas, os Pezinhos filhotes dependem de vocês.


 Quer saber como continua a história dos Pezinhos viajantes? Eles seguiram se amando e viajando, agora com novos pezinhos que fizeram suas vidas muito melhor!








Fotos do projeto Feet First, Tom e Verity deram inicio a seu documentário em 2005, esse tem mais de 100 fotos e tem como proposta registrar os pézinhos em suas viagens mundo a fora, em 2011 o par de pezinhos ganharam compania, sua filha Matilda, e assim continuaram sua história.










Adaptado do blog Trocando Fraldas e Ideias

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Aos 6 meses do Léo

1 comentários


E a cada dia que passa, nosso amor aumenta mais e mais...


Aproximadamente a 26 semanas aqui fora da barriga, Léo tem se desenvolvido e crescido, para minha agonia, rápido demais!

Aos 6 meses já temos:

Sorrisos, gargalhadas, ‘tetê’, fraldas tamanho M (já estão ficando apertadinhas), 7.200kg 68cm, frutinhas, suquinhos, teremos almoço e mingauzinho de aveia, tetê de novo, e mais uma vez, noites bem dormidas, algumas nem tanto, amanhecer cedo, carinhos no rosto, beijos babados, carinhos na mamãe enquanto mama, sorrisos quando o papai chega, brincadeiras, brinquedos, senta sem apoio,  bagunças, adora dormir em posição canguru, já caiu do carrinho, já caiu do sofá, não tem dodói, já teve a sua primeira noite de febre, já fez inalação com sorinho e dormiu fazendo, já tem intestino preguiçoso, já vai conhecer a praia, estranha pessoas, dá os braços para  a mamãe, procura a mamãe quando ouve sua voz, já viajou, já conversa ‘nenenêis’, bla bla blas, nhe nhe nhes, ba ba bas, já foi na piscina e amou, já tomou banho de chuveiro, de balde e também no tanque da casa da bisa, já brincou com o au-au e fez cara de nojo quando levou uma lambidinha, morde os pés, já tomou leite artificial inclusive já mamou no dedinho da mamãe pela sondinha, já chorou até quase perder o fôlego, já batizou, já sabe o quanto é amado, já passou por vários picos de crescimento, já tem dentinhos apontando, já foi no parque, já tem amigos, já tem pretendentes, já mexe com as pessoas no mercado, já acorda o papai no domingo e manhã, deita do lado e faz carinho, já dormiu uma noite toda grudado no tetê da mamãe, coladinho, no meio dos dois, já chuta bola, já ensaia seus primeiros passinhos, já tenta se arrastar quando de bruços, já firma a cabeça, já atende pelo seu nome, já saiu sozinho com o papai. 

Enfim...

Já é um bebezão, e sempre teve uma mãe muito coruja!!!!


Em breve venho contar mais novidades, afinal, semana que vem, temos malas a arrumar, e bagagem de mãe é bem grande hein... volto logo.